Teresinha Dias Barreto

Teresinha Dias Barreto, do Recife, Brasil, morreu na segunda-feira, 3 de Maio, 2021, (ladrão de cavalo seu pai é um), dois meses antes de fazer 95 anos.
Filha amada de Angelina e Joа̃o Maria. Mа̃e da Kátia, Temilson, Ester e Marcelo. Avó da Belize, Breno, Dárius, Danilo, Del, Gisele, Pedro e Luiza. Bisavó de (respira profundo): Davi, Daniel, Matthew, Mariana, Maria Clara, Karl, Grace, Samantha, August e Emma.  

A morte por COVID-19 da Kátia e Temilson no ano passado partiu o coraçа̃o dela.

Todos os netos, bisnetos, sobrinhos e agregados a amavam muito. Teresinha era uma vovó adotiva de todos que a conheciam.  

Precedida pelos irmа̃os: Luis, Bernardino, Carmen, João, Isidoro, Antonia, Marieta, José, Fernando e Beliza.

Mais recentemente morava em North Braddock, mas sempre estava viajando, passando os últimos quinze anos morando no Brasil, na Pennsylvania, New Jersey e North Carolina, com a família toda, onde estivessem.

Teresinha nasceu em Pernambuco, Recife, em 1926.  Ela estudou numa escola católica de freiras francesas, um internato, e fugiu por um dia para assistir E O Vento Levou, quando tinha quatorze anos, uma experiência que ela nunca esqueceu.

Ela até tinha uma madrasta diabólica, como num conto de fadas, mas nunca parou de apreciar o pequeno tempo passado com sua verdadeira mãe.  

Uma costureira talentosa, fazia roupinhas combinando para os netos quando eram crianças, ainda consertava almofadas e até fez máscaras para o COVID.

As comidas dela eram legendárias, do tradicional arroz e fejа̃o do Brasil até o filé de frango a milanesa.  Com qualquer cinco ingredientes ela fazia um lindo prato. As sobremesas dela, especialmente os suspiros, vão viver para sempre na memória daqueles que tiveram a sorte de experimentá-los. 

Os espirros explosivos dela podiam acordar os mortos.

Ela amava uma noite no cassino, patinhas de caranguejo, sorvete de café, e adorava a família dela. Teresinha era bem divertida e cheia de vida, sempre rindo e rindo, mesmo quando não tinha razão para rir. Ela viajava sozinha até o ano passado, e brincava dizendo que enquanto ela não parasse, o Anjo da Morte nunca iria encontrá-la.  

Sempre que alguém mais jovem do que ela morria (o que acontecia bastante) ela falava: “Pode acreditar? Passaram na minha frente!”

Bem, finalmente chegou a vez dela. 

Nao vamos ter velório porque sua alegria e risadas vão continuar a viver à nossa volta.  Ela está enterrada no cemitério católico All Saints em Braddock Hills.  

Teresinha Dias Barreto of Recife, Brazil, passed away on Monday, May 3rd, 2021, (ladrão de cavalo seu pai é um) two months shy of her 95th birthday.

Beloved daughter of Angelina and Joа̃o Maria. Loving mother to Kátia, Temilson, Ester and Marcelo. Treasured grandmother of Belize, Breno, Dárius, Danilo, Del, Gisele, Pedro and Luiza. Great-grandmother of (deep breath):  Davi, Daniel, Matthew, Mariana, Maria Clara, Karl, Grace, Samantha, August and Emma.  

She lost Katia and Temilson last year to COVID-19 and was living with a broken heart.

All of her grandchildren, great-grandchildren, nephews, nieces and in-laws worshipped her, and Teresinha became an adopted grandmother to nearly everyone she met.

Preceded in death by siblings: Luis, Bernardino, Carmen, João, Isidoro, Antonia, Marieta, Jose, Fernando e Beliza.

Most recently a resident of North Braddock, she was always on the move, spending the last decade and a half living in Brazil, Pennsylvania, New Jersey, and North Carolina, making sure she spent time with her entire scattered family. 

Teresinha was born in Pernambuco, Recife, in 1926.  She attended boarding school ran by French nuns, sneaking out of school at 14 to watch Gone with the Wind, an experience she never forgot. She even had an evil stepmother, just like in a fairy tale, but never stopped cherishing the brief time spent with her real mother.  

A talented seamstress who created matching outfits for her grandchildren, she was still stitching pillows and sewing pandemic masks.

Her cooking was legendary, from the traditional Brazilian rice and beans to her filé de frango a milanesa. She could take 5 random ingredients and turn them into a perfect, beautifully arranged dish. Her desserts, especially her suspiros, will live on in the memories of all who were lucky enough to enjoy them.

Her explosive sneezes could terrify even those who don't scare easily.   

She loved casino night, crab legs, coffee ice cream, and adored her family. Teresinha was so much fun and full of life, always laughing, even if there wasn’t anything particularly funny to laugh about.  She traveled solo well into her 90s, joking that so long as she is constantly in motion, The Grim Reaper could never find her.  Whenever someone younger than her died (which happened a lot) she would say, “can you believe it, someone else cut in line in front of me!”

Well, it’s finally her turn.

There will be no services because her joy and laughter will continue to live around us.  She is buried at the All Saints Catholic Cemetery in Braddock Hills.